Área recentemente desmatada na Amazônia (Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace)

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Defesa quer monitorar desmate na Amazônia até debaixo de chuva

Fundo Amazônia libera R$ 64 milhões para compra de imagens de radar que "enxerga" sob nuvens; objetivo é fiscalizar região do Arco do Desmatamento e o Amapá nos meses chuvosos na região

21.07.2015 - Atualizado 11.03.2024 às 08:26 |

DO OBSERVATÓRIO DO CÓDIGO FLORESTAL

Os ministérios da Defesa e do Meio Ambiente assinaram nesta segunda-feira (20), em Brasília, um contrato com o BNDES para compra de dados sobre a Amazônia, produzidos por satélites que conseguem “ver” através das nuvens, no chamado projeto Amazônia SAR.

Os recursos são provenientes do Fundo Amazônia (R$ 63,9 milhões) e da União (R$ 16,6 milhões) e valem para quatro anos. O montante servirá para comprar imagens de empresas particulares que operam esse tipo de satélite, enquanto se constrói uma antena, no Distrito Federal, para receber as informações em tempo real a partir de 2018.

A intenção é monitorar o que acontece na floresta no período chuvoso, que vai de outubro a abril. O foco é o chamado “arco do desmatamento”, faixa sul-central da Amazônia com derrubada intensa, e o Amapá, estado que registra altas taxas de cobertura de nuvens, mas outras regiões podem ser cobertas em caso de necessidade.

As imagens serão processadas pelo Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia) e, em seguida, serão repassadas para o Ibama e para o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), para ações de fiscalização e monitoramento de desmatamento.

Leia a notícia completa no site do Observatório do Código Florestal.

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