Participantes do seminário em Brasília (Foto: Ministério da Fazenda)

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Seminário inaugura projeto sobre precificação de carbono no Brasil

16.12.2016 - Atualizado 11.03.2024 às 08:27 |

Nos dias 1º e 2 de dezembro, o Banco Mundial e o Ministério da Fazenda, em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces), realizaram o I Seminário do Projeto PMR-Brasil: Explorando instrumentos de precificação de carbono para o Brasil.

O evento inaugurou o projeto brasileiro no âmbito da iniciativa do Banco Mundial Partnership for Market Readiness (PMR), que abrange hoje 36 jurisdições, além da Comissão Europeia, com o objetivo de viabilizar a análise, preparação ou implementação de instrumentos de precificação de carbono.

No Brasil, o seminário deu início a um diálogo nacional sobre o tema, com representantes de governo, do setor empresarial e industrial e de organizações da sociedade civil. O evento foi uma oportunidade de apresentar o papel dos instrumentos de precificação de carbono na política climática brasileira e suas interações com demais políticas relacionadas ao desenvolvimento socioeconômico do País. Além disso, foi um espaço de compartilhamento das percepções dos diversos grupos representados sobre tais instrumentos.

“Sabemos que não é a primeira vez que se discute esse assunto no Brasil. O tema tem avançado rapidamente no cenário internacional e, por isso, tem despertado bastante atenção de vários setores aqui no Brasil”, diz Aloisio Melo, coordenador-geral de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Ministério da Fazenda. “Esse projeto é uma contribuição para trazer olhar específico e aprofundado sobre as características desses instrumentos, seus potenciais impactos, ganhos e custos, além de uma forma de pensar sobre sua potencial adoção ou não no Brasil.”

O GVces é implementador das atividades de comunicação, consulta e engajamento do projeto. “O tema ainda demanda um alinhamento conceitual e de expectativas quanto aos objetivos dos instrumentos de precificação, os possíveis desenhos e seus potenciais desdobramentos”, avalia Guarany Osório, coordenador do Programa Política e Economia Ambiental do GVces. “Comunicar o tema e engajar os diferentes atores para dialogar, promovendo o nivelamento conceitual, qualifica o debate.”

Leia esta notícia completa no site do GVces.

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