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Organizações pedem mais tempo para consulta sobre transporte em São Paulo

Maior licitação de transportes da América Latina tem custo estimado de R$ 140 bi e mais de 5 mil páginas

07.08.2015 - Atualizado 11.03.2024 às 08:26 |

Greenpeace, IEMA (Instituto Energia e Meio Ambiente), IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e Rede Nossa São Paulo protocolaram, nesta quinta (06/08), uma carta junto à Secretaria Municipal de Transportes demandando a prorrogação do prazo de consulta pública do edital da licitação de transportes de São Paulo e a realização de audiências públicas descentralizadas sobre o tema. A intenção das organizações é garantir a efetiva participação da sociedade no processo que definirá os moldes do transporte por ônibus na capital por pelo menos vinte anos.

Os editais de licitação foram publicados pela Prefeitura no dia 9 de julho e se referem a três grandes blocos do sistema de transporte: articulação, distribuição e estrutural. Estima-se que o conjunto de editais seja responsável pelo deslocamento de 10 milhões de passageiros por dia em quase 13 mil ônibus. A licitação estava prevista para acontecer em 2013, mas foi adiada após as manifestações de junho daquele ano, referentes justamente ao aumento das tarifas de transporte.

Pelo cálculo das organizações, trabalhando oito horas ininterruptas durante os 22 dias úteis do prazo de consulta pública, seria preciso ler uma página a cada dois minutos para dar conta do volume de informação. “Temos o potencial de começar a construção da São Paulo que desejamos, com uma rede de transportes limpa, eficiente e de qualidade, que respeite os usuários e reduza o tempo de viagem, levando centenas de milhares de pessoas a optar por deixar seus carros em casa e promovendo uma cidade mais humana. Mas pra isso a sociedade tem que ser ouvida”, afirmou Vitor Leal, do Greenpeace.

Leia a notícia completa no site do Greenpeace.

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