Jair Bolsonaro durante a Cúpula de Líderes sobre o Clima, em 22 de abril. Crédito: Twittter/ @planalto

#PRESS RELEASE

Entidades divulgam carta em repúdio ao “plano” de Bolsonaro para a Amazônia

Documento mostra como o Plano Amazônia 21/22 e o discurso na cúpula climática não condizem com as recentes políticas do governo no combate ao desmatamento

27.04.2021 - Atualizado 11.03.2024 às 08:29 |

Em resposta às mais recentes tentativas do governo brasileiro de persuadir a comunidade internacional sobre a necessidade de apoio financeiro do mundo para salvar a Amazônia, sete entidades divulgaram um documento de posicionamento em repúdio ao mais recente plano para reduzir o desmatamento, explicitando como as políticas de governo têm atuado no sentido oposto ao da proteção ambiental no Brasil.

Nas últimas semanas, por meio de uma carta de Jair Bolsonaro ao presidente americano Joe Biden e pelo seu discurso na Cúpula dos Líderes de 22 de abril, o governo brasileiro buscou atribuir à gestão atual conquistas e responsabilidades que não condizem com a realidade recente do país. Passados dois anos sob Bolsonaro, foi demonstrada a absoluta incapacidade de construir um plano capaz de enfrentar o problema do desmatamento em suas muitas dimensões.

“O Plano Amazônia 21/22 e o discurso na cúpula climática expressam a falta de competência, credibilidade e compromisso com resultados efetivos de combate ao desmatamento, que comprometerão não apenas a saúde ambiental do Brasil e da Amazônia brasileira, como também a economia nacional, que ficará manchada pelo impacto climático e socioambiental desse desgoverno. Oferecer recursos ao Brasil, neste contexto, seria entregar um cheque em branco que aumentará a violência e a destruição da Amazônia”, diz o documento.

Assinam a carta as organizações Greenpeace Brasil, Instituto de Estudos Econômicos (INESC), Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Instituto Socioambiental (ISA), Observatório do Clima (OC) e SOS Mata Atlântica.

Leia aqui o documento na íntegra

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