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Controle eficaz de desmate depende de peso do agro no PIB

16.02.2017 - Atualizado 11.03.2024 às 08:27 |

DO IPAM

Um estudo publicado na última edição da revista “Global Environmental Change” indica que a efetividade de políticas de controle do desmatamento é inversamente proporcional ao peso do agronegócio na economia de um país, pelo menos na América do Sul. Já eventos que envolvam a sociedade nessa discussão fortalecem estratégias de conservação.

Essas são algumas das conclusões obtidas pelos autores, nesta que é a primeira comparação já feita sobre a eficácia desse tipo de política em fronteiras de produção de commodities. O trabalho foca a Amazônia brasileira, o cerrado, o Chaco argentino, o Chiquitano boliviano e a mata atlântica do Paraguai.

Além do tamanho do agronegócio no PIB do país, também foram levadas em consideração questões como posse da terra, influência do mercado consumidor europeu, políticas voluntárias de conservação, valor ecológico dos biomas, existência de leis florestais e pressão social decorrente de situações extemporâneas – como o assassinato da freira Dorothy Stang em 2005, que acelerou a designação de 3 milhões de hectares de áreas protegidas no arco do desmatamento da Amazônia.

“A análise criteriosa da adoção e do impacto de políticas pode ajudar a construir evidências empíricas sobre como resolver o desafio global de reduzir o desmatamento tropical, já que as decisões políticas afetam o destino de milhões de hectares de florestas”, afirma Christoph Nolte, hoje na Universidade de Boston (EUA), principal autor do estudo.

Leia a notícia completa no site do Ipam.

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